sexta-feira, 21 de março de 2014

Depois da tempestade vem a bonança


Depois de um mau resultado no clássico contra o Sporting Comunicados de Portugal, o Porto deslocou-se ao reduto do Nápoles para tentar a passagem aos quartos-de-final da Liga Europa.

Com Alex Sandro castigado e Maicon lesionado, Luís Castro não teve outro remédio senão apostar em Reyes no centro da defesa e Ricardo a lateral esquerdo.

Não começámos bem, como seria de esperar o Nápoles entrou com tudo e não descansou até conseguir o golo que empatava a eliminatória. 21 minutos chegaram para o conseguir. Após isso, o jogo acalmou, mas sempre com o Nápoles por cima do jogo e a tentar passar para a frente da eliminatória. Do Porto, na 1ª parte, só se viu um cabeceamento de Jackson a causar perigo e um Fabiano a evitar males maiores.

A 2ª parte foi um seguimento da 1ª, o Nápoles continuava a carregar e Fabiano continuava a dizer não e a provar que não temos de nos preocupar com a sucessão. Luís Castro não ficou parado a olhar e fez duas substituições praticamente de rajada, aos 63 e 66 minutos, lança primeiro Josué e depois Ghilas para os lugares dos apagados Carlos Eduardo e Varela, respectivamente. O jogo mudou de figurino, o Porto consegue empatar por Ghilas e a partir daí nem o Porto nem o Nápoles foram mais os mesmos. Os papéis quase se inverteram, o Porto ganhou tranquilidade e passou a controlar mais o jogo e a aproveitar o sentimento oposto e os espaços dados pelo adversário já em desespero. Aos 76 minutos, Josué dá de calcanhar para Quaresma que faz o que quer da defesa do Nápoles e remata para golo, virando o resultado e fechando praticamente a eliminatória. Antes Defour ainda mandou ao poste e nos descontos ainda houve tempo para o Nápoles evitar a derrota, mas não a eliminação.

Foi um Porto à Porto sobretudo depois das substituições. Antes pouco se viu, mas é preciso não esquecer as condicionantes (basta olhar para a defesa) e o valor do adversário. Soubemos sofrer e não desistir. Luís Castro soube fazer a equipa deixar de sofrer com as duas primeiras substituições, que mudaram o jogo. A diferença que é quando se tem um treinador que não tem medo e que sabe o que fazer com os jogadores que tem no banco, não tendo receio em fazer duas substituições relativamente cedo e quase de seguida...

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